VIDA DIFÍCIL
A cópula.
Foi com alguma decepção que demos conta, hoje, de que o ninho das cegonhas por elas iniciado há já alguns dias na chaminé da antiga casa do povo, tinha praticamente desaparecido. Elas, continuam no local, agora um casal definido, e o vai-bem do transporte dos galhos não foi interrompido. Por isso, quando era suposto que hoje os pauzinhos acumulados no cimo da edificação iriam contribuir para o crescimento do "lar", tal não se confirmou. Facto um pouco enigmático, porquanto, não nos apercebamos de que, nesta noite, tivesse soprado vento com intensidade bastante para os fazer cair.
Chegada a casa
Ao longo de mais de uma hora acompanhamos os sucessivos voos das aves, tendo tido a oportunidade de presenciar o ritual do acasalamento incluindo uma cópula, cuja imagem conseguimos obter.
Ao longo da manhã passei, várias vezes, perto do local e os animais continuavam ali juntos, ou apenas um (provavelmente a fêmea) enquanto o macho se afastava na busca de ramos.
De quando em vez, levantavam as cabeças até tocarem no dorso, batendo com as partes do bico de forma a produzirem um som idêntico aos das castanholas, ou abriam ligeiramente as asas.
A raridade do fenómeno por estas bandas tem suscitado grande curiosidade por parte da população. Hoje, domingo, algumas pessoas alteraram o itinerário habitual para terem oportunidade de verem as aves na sua actividade.
Em cima: Num quintal perto do ninho, recolhendo os ramos.
Em baixo: Santa Eulália, a madrinha
Ritual do acasalamento
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