SL Benfica, 1 - VITÓRIA DE SETÚBAL, 1
De novo Jorge Sousa. Na primeira volta, em Leiria, com os ganhos no bornel do simulador aplaudido.
À noite, ontem, em Setúbal, outra vez contra o mais fraco, bajulando o fidalgo.
Em ambos os momentos, o lesado Manuel Fernandes, ex- exímio inventor de lances com seguidores eméritos (João Pinto, o melhor), ensaia um conformado movimento de ombros. Eu (também) fazia isso, assume.
De novo, no Bonfim. Últimos momentos e Jorge (o do apito) oferece a papa ao Jorge (o Jesus). Cardoso, com ar de criança surpreendida a comer bolachas às escondidas, entrega ao seu único pé, o esquerdo, a esperança de que Jesus (o verdadeiro) é justo e está atento. Tinha razão. Acertou na trave, já temos visto fazer pior.
Os leaderes do faz de conta dizem ter perdido dois pontos. É verdade. Eram deles três, antes do jogo começar, só lhe deixaram um. O Vitória, ganhou: não tinha nenhum antes de principiar e roubou um do adversário.
Zoro, é atleta emprestado. Mais um enjeitado da Luz. O seu empenho não mereceu reparos. Fosse o interveniente o FCP e o protagonista do lance que o árbitro considerou faltoso e dentro da área do Setúbal o Hélder Barbosa, esperança azul e branca, e hoje, o filme teria história contada de mil maneiras.
O que se passou em Alvalade parece nada ter a ver com o confronto de Setúbal. Os contendores eram outros e, a importância do resultado, quase irrelevante. A Académica venceu sem mácula um adversário K.O.. Difícil, difícil foi manter a calma e a paciência perante uma arbitragem verdadeiramente desqualificada. Deprimente, a roçar a náusea.
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