A agência do BPI junto da qual se deu a agressão.
Os distúrbios que ontem, ao cair da noite, agitaram o Largo Capitão de Castro nas imediações do BPI, nem são muito frequentes ou, quando acontecem, não têm amplitude suficiente para merecerem qualquer relevância. Os habitantes naturais e residentes nesta freguesia são de índole cordata e raramente se envolvem em tumultos e zaragatas com recurso a armas legalmente proibidas.
Um dos envolvidos é um cidadão socialmente irrepreensível, calmo e não se lhe conhecem envolvimentos conflituosos e tem profissão que exerce e lhe assegura o sustento. Em relação ao outro contendor é conhecido por ser visto frequentemente a deambular pelos caminhos e estradas da freguesia e encarado com alguma reserva e desconfiança, dado que não reside há muito tempo nesta localidade.
Por razões que só às autoridades compete apurar, quando o Ferreirinha (como por aqui é tratado) se encontrava numa caixa ATM foi abordado pelo Paulinho (ou Paulo), que munido de uma arma branca o terá atingido no corpo, provocando-lhe alguns golpes.
A GNR, chamada ao local, conseguiu chegar a tempo de prender o agressor e a arma do crime, o qual, nos termo legais, foi hoje conduzido perante o Juiz, em Viana do Castelo, para aplicação das medidas de coacção formais.
O episódio, por inusitado, fez acorrer ao local onde ocorreu um número elevado de pessoas, não faltando os comentários sobre a ocorrência que, ainda esta manhã, era objecto de conversas.
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