Thursday, January 2, 2014
CHOVER NO MOLHADO.
31 de Dezembro de 2013.
Se fosse verdade que "boda molhada é boda abençoada" haveria no Inverno muitos mais casamentos dos que acontecem no Verão. A verdade é que a chuva é benéfica para muitos fins mas para outros nem mesmo quando é benta a água e de graça, agrada a todos...
Saímos de 2013 com chuva e vai com dois dias em 2014 e ela continua a cair intensa, cinzenta e lenta sem vislumbre de que o dilúvio abrande antes de esgotado um terço do primeiro mês do ano, a crer nas previsões da meteorologia . Até lá, mais do mesmo e, os que confiavam que comer doze passas na volta do calendário na esperança de se vir a confirmar um "ano novo, vida nova", já estarão na dúvida se terão sido treze e não a conta certa as doces uvas da tradição que deslizaram na garganta levadas na onda do flute crepitante.
2 de Janeiro de 2014.
Apesar do cenário inamistoso do início do ciclo previsto no calendário diatrónico anual, restam ainda trezentos e sessenta e três dias para que venham a confirmarem-se os desejos para 2014, só partilhados na intimidade doce do fruto estimado por serem, a maior parte deles, do foro íntimo de quem os formula. Ficção ou realidade, há nas intenções de cada cada um de nós um dose fantástica de optimismo. É bom, é meio caminho andado para a felicidade ter sonhos lindos, apesar de irreais. Mesmo que, hoje, tudo pareça igual a ontem, isso é apenas uma ilusão porque Terra irá continuar a fazer o seu percurso à volta do Sol, mas nada fica na mesma no mundo. Ao contrário das mensagens de fim do ano dos governantes, ela "e pur si muove".
Entrar no Novo Ano com o pé direito ou esquerdo é, do meu ponto de vista irrelevante. Importante, é poder usar os dois para poder fazê-lo na vertical e... aguentar até ao fim.
De ontem para hoje, mudaram as luzes dos semáforos.
Lar devoluto. Donos (também) emigraram.
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