Uma brigada da GNR (Guarda Nacional Republicana) vai estar no
Centro Paroquial de Lanheses,
no dia 3, quinta-feira, pelas 15 horas, do próximo mês de Novembro, para realizar uma sessão de sensibilização e alerta sobre a actividade criminosa que vem decorrendo nos meios rurais, cujas vítimas são maioritariamente idosos que vivem sozinhos e, muitas vezes, isolados e desprotegidos.
Todos os dias os noticiários da rádio e da TV e os jornais divulgam casos de burlas, assaltos e agressões, algumas delas de extrema violência física e coacção psicológica, com consequências absolutamente dramáticas e traumatizantes para as vítimas indefesas a quem, muitas vezes, nem a vida lhes é poupada em actos de verdadeira barbárie e crueza extrema.
Estas acções não são a resposta definitiva para a diminuição dos índices actuais da criminalidade em Portugal e, apesar dos avisos e melhor e mais informação, não se augura melhor futuro. A benignidade de algumas leis portuguesas de que tiram partido os profissionais do crime e as exigências impostas à actuação dos agentes de autoridade no combate aos seus autores, propiciam um ambiente favorável ao desenvolvimento cada vez mais acentuado dos actos ilegais.
Apesar de tudo algumas sugestões serão certamente bastante úteis, designadamente, no que respeita ao comportamento a seguir em casos de assaltos no domicílio, a forma de lidar com os intrusos e medidas de prevenção a cumprir pelo que interessa a todos delas tomar conhecimento.
Se estes "crimes de proximidade" devem merecer a melhor atenção das autoridades e mobilizar recursos pertinentes outro tanto deve ser feito com os roubos designados de
"colarinho branco", do tráfico de influências, dos contratos viciados, da fuga ao fisco, dos empregos de favorecimento, das acumulações multiplicadas, dos gastos exorbitantes dos fundos públicos, das mordomias, dos direitos devidos ao trabalho, das remunerações ditas de subsídio de Natal e de férias de que foram espoliados os aposentados e trabalhadores do Estado de baixos rendimentos.