Nenhuma máquina, por mais lentes perfeitas e megapíxeis que possua, saberá registar fielmente este momento intraduzível que a natureza nos proporciona, que nos subjuga, mas também nos acalma e tranquiliza. Apesar disso, ouso compartilhar estas fotos há pouco recolhidas no sítio dos Seixos, com o Sol a por-se, levando aos que estão ausentes uma imagem quase real deste Verão de Agosto, a olhar para o rio dolente de águas platinadas.
É o Outeiro, que esconde o Sol depois de o ter consigo desde o romper da aurora até chegar o ocaso do dia.
Um barco, fora da água e sem timoneiro, guarda as histórias de uma vida, construídas em viagens e labuta de quem vive do rio ou por ele se deixou encantar.
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