A escadaria de acesso à Capela, sem pessoas.
Fiz, há pouco, uma breve visita ao outeiro de Santo Antão onde decorre a festa tradicional deste orago. Por enquanto, apenas a música dos altifalantes enquanto decorre a ultimação da instalação do equipamento do conjunto musical (Costa Rica) para logo à noite. Numa tendinha levantada à sombra refrescante (sente-se no ar uma atmosfera sufocante de pré-tempestade) expõem-se produtos cuja venda se destina a auxiliar a construção do Centro Social.
À entrada da festa ninguém...mas os automóveis não foram lá parar sozinhos....
...do lado norte, apenas carros. Mas, as pessoas?
Um pormenor interessante não escapa a um visitante mais atento e conhecedor da tradição: em toda a extensão da estrada que passa em frente à Capela, estacionam algumas dezenas de carros mas, no recinto, apenas dois homens sentados num dos bancos de pedra ali existentes. Outros foram chegando ali, e os seus ocupantes, encaminhavam-se rapidamente para uma entrada rústica de um casebre situado no lado sul junto à capelinha, em plano inferior.
Entrei e pude confirmar a razão pela qual não havia público cá fora: no típico local da antiga tradição desta festa, algumas dezenas de apreciadores preparavam-se para saborear um bom naco de cabrito "à Santo Antão", enquanto outros aguardavam pela sua vez para encher os taparware para o apreciarem em casa. Mantém-se, assim, o ex-libris desta festa de cariz popular e a sua perpetuação da sua melhor tradição.
A entrada discreta do encontro com o "cabrito à "moda de Santo Antão": lá dentro, saboreando o pitéu, um "mar" de gente!
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