Defensor Moura nas escadarias da Assembleia da República (Foto: Daniel Rocha e Nuno Ferreira Santos)
Pretendo deste modo dizer que não tenho acompanhado em pormenor os debates e as campanhas para a presidência da república. Já olhei para vários calendários dos debates televisivos programados, com alguma intenção de a eles assistir, pelo menos a alguns, mas quando me ocorre o propósito, ou escasseia a vontade ou sobra a distracção.
Ontem à noite, em acção de enfastiado zaping, apanhei a decorrer um com o professor Cavaco e o doutor Nobre, já a poucos minutos do fim. Fiquei. Deu para concluir que "está tudo como antes quartel general em Abrantes". O que menos estava interessado em ouvir era, definitivamente, o que (não) foi feito e o que precisamos de fazer sem se dizer como nem quando. Palavras, só retórica.
Defensor Moura escolheu três temas fortes que poderiam trazer interesse à sua campanha e diferenciá-la, positivamente, relativamente às decalcadas linhas programáticas das demais; o combate ao clientelismo e a defesa do serviço nacional de saúde, a par da prioridade da criação de cinco regiões do País, caso passassem para a opinião pública, dar-lhe-iam a substância e a utilidade que falta à do seu camarada de partido Manuel Alegre.
Veremos o que "isto" vai dar até ao fim da campanha e do que possa vir a surgir ainda no cardápio dos concorrentes. Para os mais ausentes do tema das eleições, deixo a sugestão de que procurem encontrar, através das TV ou dos jornais, nas afirmações de qualquer um dos candidatos, pelo menos uma esperança de que são capazes de ajudar os portugueses a manter Portugal de pé.
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